segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Celofane
Queria que pudesses me ouvir, onde quer que estejas.
Queria que pudesses me sentir, da mesma forma que te sinto.
Queria que pudesses me enxergar, pois tu olhas pra mim mas não te esforças a me ver.
Queria que soubesses de meu amor, que é como o amor do poeta.
Amo-te com um amor que é maior que o próprio amor.
Queria que tu me quisesses, do jeito que te quero.
Eu esperaria um milênio inteiro por ti.
E se eu só te tivesse por um dia, e se esse dia fosse o milésimo e último dia da minha vida infeliz,
eu morreria em paz.
Eu me entregaria de bom grado à morte.
Mas é como se eu não existisse.
Como se eu nem fosse humano, mas uma espécie inferior e sem significância.
Mas esse amor é forte e violento.
Esse amor me tortura e me força a te amar no escuro, na surdina.
Ah! como dói meu pobre coração!
Por que diabos tu não me amas de volta?
O que há de tão errado comigo?
Opa, caiu...
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